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"Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais."
José Saramago

domingo, agosto 27, 2006

Um dia vou construir um castelo...
(",)

quinta-feira, agosto 24, 2006

Na realidade, nem eu sei porque escrevo...


Olá!
Na realidade, nem eu sei porque escrevo... Já não postava há uns dias e estava na esperança de que este post fosse escrito com um sorriso...
Não podia estar mais errada!! O olhar triste permanece em mim, e o sorriso - que por breves instantes me invadiu o rosto - voltou a desaparecer... Parecia que tudo tinha um cheiro diferente, que tudo tinha mais cor... Afinal, era eu que estava diferente!!
Pena ter sido por tão breves instantes... Pena eu ter sonhado!!! É mesmo uma pena...
Sou ribatejana!! E os ribatejanos têm muita força!!! Acontece que eu tinha força para lutar noutra direcção... E essa ninguém ma tira!! Vou ter que encontrar forças para lutar contra mim própria...
Vou conseguir!!
Só não consigo uma coisa, mas essa já não é novidade para quem me conhece... Hei-de conseguir um dia!
Afinal sou Leão (o rei da Selva e do Judíaco), afinal sou Pomba (e os Pombos têm muita força, sabem como é), afinal sou eu!!
Aos que desejam ver-me feliz, peço desculpa, ainda não foi desta; aos que nem por isso, aproveitem mais um momento de glória!!
Eu agora fico por aqui... Na esperança de um dia sorrir...
Ah! Não esqueçam que o COLORIDO RIBATEJANO entra em cena
já depois de amanhã!!

domingo, agosto 20, 2006

COLORIDO RIBATEJANO - ESPETÁCULO


Sei que é fora do contexto, mas não podia deixar de anunciar aqui e de convidar todos os que lerem este post a assistirem ao próximo espetáculo da
Companhia de Danças Tradicionais Estilizadas!
O espetáculo tem por nome
COLORIDO RIBATEJANO
e consiste numa agradável combinação de Mímica, Fado, Declamação de poemas e Dança (Folclore Estilizado)...
Realizar-se-á no próximo dia 26 de Agosto, pelas 21:30 horas, em Vale de Cavalos!
OBRIGATÓRIO!! ('',)

sexta-feira, agosto 18, 2006

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Entre lágrimas


Hoje choro...
Hoje afogo-me em lágrimas
Por alguém
Que não vem...

Com estas lágrimas
Hei-de construir um castelo
Hei-de tornar o mundo belo
Mas esse alguém
Não vem...

Estas lágrimas de pedra...
Este olhar preso ao infinito...
Estes lábios que já não sabem sorrir...

O mundo enegreceu
O sol desapareceu
Por esse alguém
Que não vem...

E hoje, em lágrimas, proclamo
Que, por entre lágrimas, chamo
Alguém
Que não vem...

quinta-feira, agosto 17, 2006

Espero...

Eu, quem sem tempo tem todo o tempo do mundo, espero...
Espero o pouco provável...
Espero porque sonho... Espero porque sinto...
Ou talvez espere mesmo um sonho...
Espero sem medo de esperar... Com medo de já não ter...
Apenas espero...
Espero...
Espero...
Espero...

quarta-feira, agosto 16, 2006

...


Às vezes o silêncio grita-nos as respostas... Às vezes a distancia mostra-nos que estamos perto e que queremos estar cada vez mais e mais unidos... Às vezes tudo é breve como um sopro e tão profundo como um oceano...
Vale a pena esperar... Vale a pena lutar por algo que vale a pena... Algo que vale a pena sentir...
Por valer a pena - ou não - e porque desistir facilmente nunca fez parte do meu vocabulário... Estou aqui...

Enigma

Sim, este foi escrito por mim! É um dos meus "cartões de visita"... Espero que gostem!
Desenho-te...
Num sítio longínquo
No paraíso, talvez;
Desenho-te
E não sei quem és...

Imagino-te...
Aventureiro, a sorrir
Autêntico sonhador
Mas não consigo descobrir
Qual o teu sabor...

Oiço...
A tua canção.
Calculo cada passo teu
E com pincel na mão
Te desenho e crio
Mas não és meu...

Será que só existes em mim
E não te posso desenhar?
Não existirás, bem no fundo?
Corri o mundo!
E não sei que cara
Te dar...

E fico aqui...
Descodificando o teu ser,
A tua identidade
Até te conhecer
E perceber
Quem és,
Na realidade...

(Mas não tardes,
não me faças desesperar!
Preciso, para viver,
De te conseguir desenhar...)

segunda-feira, agosto 14, 2006

Passado um ano...


O próximo poema é da autoria de Xanana Gusmão! Encontrei-o, quase por acaso, num livro que tinha no chão, junto à minha cama, enquanto fazia uma pausa no estudo...
É um poema inédito, escrito a pedido de Adelino Gomes, o autor de AS FLORES NASCEM NA PRISÃO - TIMOR LESTE: UM ANO para integrar o conteúdo da mesma obra.
Apreciem-no...


Independência, um facto
Acto soberano!

Já não existe espaço para lágrimas...
Delas se esvaziou o corpo
Para a alma chorar novas emoções,

Do destino... que não existe!
Nunca o conheci!
A história já conheceu dor, sacrifícios...
E a memória ainda se aflige na tortura
Da violência e destruição...

E fecha-se para os tempos!
Quer abrir-se papa os livros, de folhas brancas...

Do encanto... que existe!
Crianças perderam o olhar no medo,
No brilho dos sorrisos inocentes
Sabem que a vida é dura!
Nasceram nisso, a vivê-la!

O pensamento já não simboliza sonhos,
Debate-se no frenesi das ilusões...
Sonho real de uma esperança!

Independência, todos os dias,
Um acto de sempre... difícil!

quarta-feira, agosto 09, 2006

Sinto...


E por entre lágrimas, sorrisos e palavras; por entre um mar de sentimentos, de pensamentos e de sensações, cá estou... No mesmo computador, com o mesmo calor, com uma vontade maior ou menor de lutar, de desistir, de vencer ou, simplesmente, de ser vencida!
Estou aqui! Na terrinha, como tem vindo a ser hábito...
Sinto-me estranha, sinto o misto não sei bem de quê! Parece que fui invadida por uma vontade de desistir sem parar de lutar... Tudo agora parece confuso! Eu quero lutar! Será que devo? Será que vale a pena??
Eu sei que é por cima da neve que cresce erva verde, é por cima do céu cinzento que renasce o Sol, é depois da tempestade que vem a bonança!
Uma coisa é certa: o TEMPO não espera por ninguém!! Ou talvez espere ou faça alguém esperar por outrem...
Sinto que encontrei um caminho, uma voz soou-me ao ouvido que o encontrei! Sinto-me um tanto perdida nesse caminho... Tenho força! Devo usá-la??
SINTO, SINTO, SINTO!!! E vou continuar a sentir! Sei bem o que sinto, só não sei como me sinto...
Hoje sinto-me assim! *

segunda-feira, agosto 07, 2006

O mar

Passeio à beira do mar
Deixando-o tocar-me os pés...
Oiço-o cantar,
Chorar um pouco, talvez...

Sinto a brisa no corpo,
Fico atenta à melodia!
O mar está triste...
Precisa de um porto,
De um amigo,
De alegria!

Diz-me, cantando
Que conta comigo!
Canta, dizendo
Que quer um amigo!

O mar...
O vitorioso mar...
O virtuoso mar!
Assustador,
Devastador...
Mas sempre belo,
O mar...

O meu amigo mar!