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"Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais."
José Saramago

domingo, fevereiro 11, 2007

Chuva - Mariza

"As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade"

Depois de lido e ouvido este fado de Mariza, pouco há a comentar...
Para ti, que lês este post, que sentes as minhas lágrimas como eu sinto... sente o fado como sendo eu a sussurá-lo ao teu ouvido.
E estas lágrimas que me saltam dos olhos e escorrem pela cara, entende-as quer como sinal de tristeza por ter perdido alguém tão especial, quer como nostalgia e saudade de um passado ainda recente e sempre presente em mim (e aqui entra um sorriso sempre lindo que é o teu).Só resta dizer OBRIGADO, de forma sentida e sincera, como gostamos os dois.

2 comentários:

Stranger disse...

O Jorge Fernando falou desta chuva como sendo dele...a Mariza cantou-a como se fosse sua...eu leio-a como se fosse minha :)

Antonio Feijao disse...

"São emoções que dão vida à saudade que trago
Aquelas que tive contigo e acabei por perder"


Estas palavras, lembram-me filmes da minha vida, que bons ao maus, fazem-me sorrir. Gostei da forma como são descritos. Um viva à Mariza.
Bj António