As casas eram brancas com a bela da barra amarela (ou azul ou avermelhada).
Tinham uma chaminé e janelas quadradas.
Chaminé branca ou preta, cortinas nas janelas, azuis ou rosadas.
As casas da minha aldeia eram assim!
As casas dos meus desenhos assim o eram.
Algumas tinham as antenas e muito poucas a parabólica.
Hoje não!
Hoje isso são barracas.
Hoje não se fazem casas, fazem-se prédios com TV Cabo.
Não se vêem portas de madeira nem chaminés brancas e pretas.
Isso hoje são barracas.
A madeira é para queimar (e só nas casas mais rústicas).
Existem os ares-condicionados muito bem equipados e práticos de ligar.
Nos meus desenhos havia sempre o jardim com baloiços e relva.
Nos meus desenhos havia sempre o jardim com baloiços e relva.
E meninos a brincar.
Hoje isso são barracas.
Hoje existem as estradas negras e os carros estacionados.
E os meninos?
Mas eu gostava das casas da minha aldeia e gostava dos meus desenhos das casas da minha aldeia.
Mas eu gostava das casas da minha aldeia e gostava dos meus desenhos das casas da minha aldeia.
As nuvens eram azuis e o sol era enorme, com enormes raios e um sorriso obrigatório.
Gostava mais dos meus desenhos e dos desenhos dos meus amigos do que dos desenhos dos meninos de hoje.
Hoje os desenhos dos meninos têm nuvens azuis ou cinzentas, um sol pequenino.
E o sorriso do Sol?
E o teu? E o meu? E o nosso?
Oh! Isso hoje são barracas.
Oh! Isso hoje são barracas.
(a fingir que sou criança revoltada...)
4 comentários:
Que belo post Mari, daqueles que desperta a lagrimazinha incomoda da nostalgia...
Beijo grande
Só a fingir, mari?
Beijo.
Olá!!
Beijo mágico para ti
Apoiado minha mari!
Assim sendo, somos duas crian�as revoltadas!
Um viva � nossa inf�ncia, um viva �s crian�as...
Beijos e Risos... ;)
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