Tiro os sapatos e as meias... Olho o céu com muita força.
Só gostava de ter asas...
Levem-me o coração, ou a sua parte menos prática.
Mas dêem-me umas asas!
Quero sentir o chão a escapar-me dos pés, saber-me no nada.
Nem branco nem preto, nem dor nem sentidos.
Nem ar. Nem palavras.
Absolutamente nada.
Tiro os ponteiros do relógio e guardo-os no bolso.
E assim o tempo será meu, terei tempo para mim.
E para nada.
Quero fugir desta selva em direcção a coisa nenhuma.
Nada.
E, no regresso, será muito pedir ordem?
Nem justiça nem união. Ilusão...
Um pouco de ordem será suficiente!!
Mas, por agora, só gostaria mesmo de ter asas...
Por tudo. E para nada!!
Só gostava de ter asas...
Levem-me o coração, ou a sua parte menos prática.
Mas dêem-me umas asas!
Quero sentir o chão a escapar-me dos pés, saber-me no nada.
Nem branco nem preto, nem dor nem sentidos.
Nem ar. Nem palavras.
Absolutamente nada.
Tiro os ponteiros do relógio e guardo-os no bolso.
E assim o tempo será meu, terei tempo para mim.
E para nada.
Quero fugir desta selva em direcção a coisa nenhuma.
Nada.
E, no regresso, será muito pedir ordem?
Nem justiça nem união. Ilusão...
Um pouco de ordem será suficiente!!
Mas, por agora, só gostaria mesmo de ter asas...
Por tudo. E para nada!!