Sou um jovem vagabundo
Sem local para habitar
Filho da vida, filho do mundo,
Com histórias incríveis p’ra contar.
Nasci em família
Mas muito cedo rejeitado
Agora vou por aí,
Sou mais um desalojado…
A rua é a minha casa,
Os cobertores, a mobília
E os “amigos de caixote”
Formam a minha família.
Jovem simples e dedicado,
A minha auto-caracterização.
Durmo em local desabrigado…
Dás-me um pouco de pão?
(…)
Uma síntese da vida
Um pedaço de horror
Uma mágoa sentida
Um alguidar com muita dor!
Sem local para habitar
Filho da vida, filho do mundo,
Com histórias incríveis p’ra contar.
Nasci em família
Mas muito cedo rejeitado
Agora vou por aí,
Sou mais um desalojado…
A rua é a minha casa,
Os cobertores, a mobília
E os “amigos de caixote”
Formam a minha família.
Jovem simples e dedicado,
A minha auto-caracterização.
Durmo em local desabrigado…
Dás-me um pouco de pão?
(…)
Uma síntese da vida
Um pedaço de horror
Uma mágoa sentida
Um alguidar com muita dor!
Este poema foi escrito por mim a 21 de Janeiro de 2003
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Hoje sinto-me assim… a vagabundear pela vida…
Mas existe-me nos lábios um semi-sorriso dado a medo.
Quero confiar em mim… Espero encontrar em breve um abrigo!
9 comentários:
Inconscientemente fui imaginando um ritmo hip pop pesado...
Gostei, o talento já vem de longe.
Beijo
Lol mas não... Nem é o estilo de música que mais aprecie.
Mas gostei da sinceridade :)
E permite-me, não é talento, é paixão :)
Bjinho*
Cada gota é uma nota
Que seduz o coração
De quem ouve o marulhar
Escorrer em sua mão
Estalam as folhas no alto
No afago de suave vento
Alguma se irá soltar
Dando tom ao sentimento
Profético beijo
Poema linda, cheio de puras humanidades...
Doce beijo
Somos todos poetas
Assisto em mim a um desdobrar de planos.
as mãos vêem, os olhos ouvem, o cérebro se move,
A luz desce das origens através dos tempos
E caminha desde já
Na frente dos meus sucessores.
Companheiro,
Eu sou tu, sou membro do teu corpo e adubo da tua alma.
Sou todos e sou um,
Sou responsável pela lepra do leproso e pela órbita vazia do cego,
Pelos gritos isolados que não entraram no coro.
Sou responsável pelas auroras que não se levantam
E pela angústia que cresce dia a dia.
In: A poesia em pânico. Rio de Janeiro, Cooperativa Cultural Guanabara, 1938.
Bem.. que desalento.. ão vale a pena menina!
Não valeão... força para as provas :)
=^.^=
Todos nos sentimos assim de vez em quando... Pelo menos o "semi-sorriso" ajuda a percorrer o nosso vagabundear pela vida...
gostei do poema...
bjinhos* bom fim-de-semana
Poema bonito. Hj tenho esse estado de espirito.
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