Sou um jovem vagabundo
Sem local para habitar
Filho da vida, filho do mundo,
Com histórias incríveis p’ra contar.
Nasci em família
Mas muito cedo rejeitado
Agora vou por aí,
Sou mais um desalojado…
A rua é a minha casa,
Os cobertores, a mobília
E os “amigos de caixote”
Formam a minha família.
Jovem simples e dedicado,
A minha auto-caracterização.
Durmo em local desabrigado…
Dás-me um pouco de pão?
(…)
Uma síntese da vida
Um pedaço de horror
Uma mágoa sentida
Um alguidar com muita dor!
Sem local para habitar
Filho da vida, filho do mundo,
Com histórias incríveis p’ra contar.
Nasci em família
Mas muito cedo rejeitado
Agora vou por aí,
Sou mais um desalojado…
A rua é a minha casa,
Os cobertores, a mobília
E os “amigos de caixote”
Formam a minha família.
Jovem simples e dedicado,
A minha auto-caracterização.
Durmo em local desabrigado…
Dás-me um pouco de pão?
(…)
Uma síntese da vida
Um pedaço de horror
Uma mágoa sentida
Um alguidar com muita dor!
Este poema foi escrito por mim a 21 de Janeiro de 2003
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Hoje sinto-me assim… a vagabundear pela vida…
Mas existe-me nos lábios um semi-sorriso dado a medo.
Quero confiar em mim… Espero encontrar em breve um abrigo!